Hoje estou um homem triste, hoje me repito, estou verdadeiramente triste. Tinha perdido a noção de tristeza, do que é estar triste, definitivamente estou assim.
Todas as dores da madrugada e do dia inteiro, insistem em ficar, já que existe tanto espaço em mim.
Onde foram parar os poemas, as sobremesas, o vinho rosê e o bate bola dos meninos descalços que tanto me alegram ?
Vontade de voltar a rir, riso de dentro, riso que vem da alma, aquele que não tem de pagar ingresso.
A tinta de meus dias não tem cor, pela grama verde que vejo não há sinal de vida e, ela insiste em estar verde.
Vez por outra a vida aperta o peso sobre nossos ombros...
Estive a poucos dias com uma possível autoridade que me disse que a razão de tudo é a falta de vontade política, transferi o discurso eleitoreiro, devo estar devendo com vontade de vida, não me incrimine por tal.
Queria estar em Angra, chupando ostras e com o mínimo de roupas, estar feliz e, tendo como testemunho, o oceano, rindo-se de minhas pequenas dores, ele sabe recomeçar no vai e vem das ondas.
Imploro Freud, Jung, Lacan ou, apelarei pela ajuda de um Xamã. Já chega de bruxos em minha vida.
Devo ser adepto à demência, devo saber do que não devia, devo ter medo do mês que vem...
Eu triste, me despeço e nem sei a quantas andam minhas emoções, choros bah !
Devo precisar de um paraíso pra um sujeito ateu, quem sabe Petrogrado me receba e me dê paz.
Todas as dores da madrugada e do dia inteiro, insistem em ficar, já que existe tanto espaço em mim.
Onde foram parar os poemas, as sobremesas, o vinho rosê e o bate bola dos meninos descalços que tanto me alegram ?
Vontade de voltar a rir, riso de dentro, riso que vem da alma, aquele que não tem de pagar ingresso.
A tinta de meus dias não tem cor, pela grama verde que vejo não há sinal de vida e, ela insiste em estar verde.
Vez por outra a vida aperta o peso sobre nossos ombros...
Estive a poucos dias com uma possível autoridade que me disse que a razão de tudo é a falta de vontade política, transferi o discurso eleitoreiro, devo estar devendo com vontade de vida, não me incrimine por tal.
Queria estar em Angra, chupando ostras e com o mínimo de roupas, estar feliz e, tendo como testemunho, o oceano, rindo-se de minhas pequenas dores, ele sabe recomeçar no vai e vem das ondas.
Imploro Freud, Jung, Lacan ou, apelarei pela ajuda de um Xamã. Já chega de bruxos em minha vida.
Devo ser adepto à demência, devo saber do que não devia, devo ter medo do mês que vem...
Eu triste, me despeço e nem sei a quantas andam minhas emoções, choros bah !
Devo precisar de um paraíso pra um sujeito ateu, quem sabe Petrogrado me receba e me dê paz.
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