
Não sinto, mas sou capaz de escrever a dor alheia, por vezes a imagino, o que para um pretenso poeta que não sou, não se trata de infame sadismo, afinal, alguém teria de descrever as dores do mundo, me encargo desse fardo, até porque nem parvo sou.
Pessoa, Oh Fernando belíssimo Pessoa, como a pequenez dos pobres, tristes e invejosos homens trazem em seu cerne a fingida ingenuidade “anônima”, destes sim, tenho pena, sinto muita pena, como a ti de seu vadio e pedinte em uma rua da baixa.
Não sou parvo nem romancista russo, aplicado, (e romantismo, sim, mas devagar...), mas, mais que nunca, amo e sou amado, mesmo que isso incomode mais a pedintes do que a vadios.
Quanta pena e decepção do flagelo dos tão conhecidos “anônimos”.
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