sexta-feira, 21 de setembro de 2007

A FRAGILIDADE DE SER E DE SER

O triste episódio que envolveu o músico Herbert Vianna, nos remete a um repensar sobre a fragilidade da vida.
Somos um emaranhado de neurônios, ossos e artérias envolvidos em uma muito bem acabada estrutura de tecidos que formam o que chamamos de corpo físico. Todo esse arranjo não foi, com certeza, concebido para receber pancadas e uma série de outras violências que muitas vezes nos são fatais.
Por mais zelosos que possamos ser com o nosso corpo, nunca poderemos imaginar, e nem evitar, que um boeing nos caia sobre a cabeça em uma bela tarde de primavera, o que seria um estrago sem precedentes para essa máquina tão perfeita (o corpo, não o Boeing). Sendo assim, o que realmente resta a fazer é nos voltarmos para o momento presente e vivê-lo intensamente.
Em recente pesquisa, organizada por um grupo de psicólogos ingleses, concluiu-se que um ser humano normal, passa em média 75% de sua vida pensando no seu passado, se arrependendo do que fez, do que deixou de fazer e torcendo pela invenção da "máquina do tempo" pra começar tudo de novo. 20% passa-se planejando o futuro, sonhando com dias melhores, com muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender, ou seja, apenas 5% de nossa vida destinamos a viver o presente.
Aviões na cabeça à parte, o fato é que deveríamos passar os nossos dias imaginando-os sempre como se estivéssemos à véspera de nossa morte, quem sabe assim não exercitaríamos mais o dom do perdão, da compreensão, da solidariedade e do amor.
Lucy se foi, lamentável, Herbert, ainda não se sabe bem sobre seu futuro.
E aí ? Tiramos desse funesto episódio alguma lição ?
Ser feliz é uma questão de opção, viva intensamente o seu momento presente, o que passou, passou, e o que virá, quem viver verá.
Saúde e paz, o resto a gente corre atrás ( obrigado Pedro Bial ).

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