O mundo está triste desde terça-feira passada. Passada a época dos caranguejos no lodo e do ruído insano da roda gigante quase vizinha. Me deu vontade de escrever tal como escreveria Garcia Marques sobre sua também insana Martinica.O winzip condensado de tristezas reunidas ao longo do ano, pesou na nuca e ombros, enrijeceu todo a alma, existem massagens para tal. Se tristezas fossem frutos que se apodrecem e caem do “eu árvore”, hoje sou só folhas, com sorte, ainda não se fez inverno e eu seria alguns galhos vazios.
Não fosse sua candura, longe estaria o nosso amor, me traz um medo o saber que seus ombros possam ser mais rotos que os ombros do mundo...
Quem sabe não seria bom sairmos de biquínis roxos do mar do tempo perdido em choros e buscar espaços de voltar à vida. Quem sabe, para fins de dezembro, possamos estar nas águas do tesão absoluto de só e plenamente estar vivo ?
Quem sabe não seria bom sairmos de biquínis roxos do mar do tempo perdido em choros e buscar espaços de voltar à vida. Quem sabe, para fins de dezembro, possamos estar nas águas do tesão absoluto de só e plenamente estar vivo ?
Por que não sou Garcia Marques para, fantasiosa e absurdamente, solucionar as coisas de lágrimas alheias ? Por exemplo, me mudar para o seu quintal, virar árvore e te prover de frutos tão doces que só fazem rir ? Exceto no inverno, em que você sempre se ajeita em mantas de amor próprio.
No inverno, eu despejaria os apodrecidos frutos, tomaria um Chateau qualquer e, pacientemente, aguardaria o momento certo de novamente lhe adoçar.
Por fim, o que nos resta é estarmos, e estando, compreender sempre que só faltam 6 meses e 11 dias de qualquer ano para a nossa morte, que tal viver ?
Um grande beijo, durma em paz, eu cá comigo lhe garanto, continuo produzindo, com o seu carinho, água e atenção, pra você os mais belos frutos e madeixas.
No inverno, eu despejaria os apodrecidos frutos, tomaria um Chateau qualquer e, pacientemente, aguardaria o momento certo de novamente lhe adoçar.
Por fim, o que nos resta é estarmos, e estando, compreender sempre que só faltam 6 meses e 11 dias de qualquer ano para a nossa morte, que tal viver ?
Um grande beijo, durma em paz, eu cá comigo lhe garanto, continuo produzindo, com o seu carinho, água e atenção, pra você os mais belos frutos e madeixas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário